sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Saindo do casulo

Hoje o dia se descortinou diferente...
Tinha mais brilho no sol que entrava pela janela do meu quarto
Uma luz diferente me convidava a levantar
A sair da inércia de uma vida ordinária
Para aceitar a dinâmica dos reveses e das descobertas inevitáveis
Que a cada instante estamos sujeitos...
Vivi muito tempo no casulo, mas ele se desmanchou
Passou do seu tempo de ser invólucro
E eu me vi exposta de repente, nua
Diante da minha própria complexidade
Da necessidade de interagir com o externo
Com as sensações e as energias metafísicas
Nas quais imergimos involuntariamente, apenas por estarmos vivos...
É a constatação do “não tem jeito”
Ou a simples entrega para um propósito maior:
Não se ver como obra do acaso
Mas de uma conspiração muito mais ousada
Engendrada pela mente do Universo...
Meu Deus, como é bom reconhecer-me parte da Tua Criação
Me ampara nesta nova jornada de borboleta
Para que eu aprenda a voar com minhas próprias asas
A desbravar novos horizontes íntimos
Sem medo de ser feliz.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olha só que legal!!!! Parabéns pelo blog, agora vc vai ver que delícia é blogear..rsrs

Fiquei feliz por receber em primeira mão o link para o 1º post.

Um grande beijo!

Gustavo pinheiro disse...

Clap, clap, clap...
Belíssimo texto!! Parabéns!
Permita-se ser borboleta. Estou ansioso pra ver quão longe podes voar!
Beijosss!

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